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Espondilose: O que são os crescimentos da coluna vertebral e porque é que ocorrem? + sintomas

A espondilose é classificada como uma doença degenerativa da coluna vertebral, que afecta qualquer parte da coluna vertebral e que, para além das dores nas costas, está na origem de outros sintomas. É um problema frequente, sobretudo na meia-idade e na velhice.
Sintomas mais comuns
- Dor entre as omoplatas
- Sensação de pernas pesadas
- Dor no peito
- Dor no lado
- Dor de cabeça
- Dores nos membros
- Dores nos nervos
- Dores nos pés
- Dor na inspiração
- Dor nos dedos
- Dor no ombro
- Dor na virilha
- Dores de costas
- Espiritualidade
- A lomba
- Zumbido
- Rigidez muscular
- Defesa
- Formigueiros
- Fraqueza muscular
- Cabeça a girar
Características
Este processo degenerativo afecta qualquer parte da coluna vertebral, desde o pescoço até à coluna torácica ou lombar, mas também pode afetar toda a coluna vertebral de uma só vez.
É uma das doenças mais comuns que estão na origem de dores nas costas, mas também de outros problemas, de natureza neurológica.
A espondilose ocorre principalmente em pessoas de meia-idade e idosas, porque se trata de uma alteração degenerativa, que também é condicionada pelo aumento da idade.
A extensão dos danos afecta todo o segmento da coluna vertebral, desde as vértebras aos discos, passando pelas superfícies articulares e outras estruturas, como os ligamentos.
Para melhor abordar ou ilustrar o tema, fornecemos também uma breve informação sobre a coluna vertebral.
Coluna vertebral, vértebras, discos, articulações e ligamentos
A coluna vertebral é o suporte do corpo humano e, para além de suportar o peso, serve também para o movimento, que proporciona numa vasta gama. A medula espinal atravessa também a coluna vertebral, que protege de danos.
A coluna vertebral é constituída por 33 a 34 vértebras.
As vértebras estão ligadas entre si, sendo esta ligação fixa mas móvel, e é constituída por várias estruturas e mecanismos.
As vértebras estão ligadas por vários mecanismos:
- o ligamento - o aparelho ligamentar que liga as vértebras individuais, mas também toda a coluna vertebral
- os ligamentos curtos da coluna vertebral - entre as vértebras
- os ligamentos espinais longos - ao longo da coluna vertebral
- articulações intervertebrais - as superfícies articulares das vértebras
- discos intervertebrais - utilizados para o movimento e a absorção de choques das vértebras durante o movimento
- ligações especiais - um exemplo é uma ligação cartilaginosa ou outra ligação não móvel, como o sacro
- músculos das costas - utilizados para a fixação, mas também para o movimento; para além dos músculos da coluna vertebral, os músculos do abdómen ou da pélvis também são importantes
As vértebras são...
As vértebras são ossos que suportam o peso do corpo e são importantes para o movimento.
Existem 33 ou 34 vértebras, e a sua ligação entre si permite que a coluna vertebral se mova. Referimo-nos às vértebras pela sua localização, desde o pescoço até ao cóccix.
A tabela mostra as diferentes secções da coluna vertebral e as designações das vértebras
Secção | Latim | Descrição |
Coluna cervical | vértebras cervicais |
|
A coluna vertebral torácica | vértebras torácicas |
|
Coluna lombar | vértebras lombares |
|
Coluna sacral | vértebras sacrais |
|
Esqueleto | vértebras coccígeas |
|
A forma específica das vértebras permite a mobilidade da coluna vertebral e constitui igualmente um esqueleto de suporte do corpo.
A título de exemplo, o canal vertebral (canalis vertebralis), através do qual passa a medula espinal, forma as aberturas vertebrais (foramina vertebralis) das vértebras cervicais, torácicas e lombares.
Uma vértebra é constituída por várias estruturas anatómicas, como um corpo, um arco ou um processo.
O corpo vertebral
Também designado por corpo vertebral em latim, constitui a parte anterior da vértebra e tem principalmente uma função de suporte de peso.
Os corpos vertebrais variam em altura: as vértebras maiores são as vértebras lombares, enquanto as vértebras mais finas se encontram na coluna cervical.
As superfícies superior e inferior do corpo vertebral são planas e o disco intervertebral adapta-se à sua forma.
O arco da vértebra
Numa parte, liga-se ao corpo vertebral pelas suas pernas (pedículos).
A outra parte do arco é o disco, que forma a abertura vertebral de ambos os lados, através da qual passa a medula espinal.
Os pedículos são também importantes do ponto de vista anatómico devido aos seus pequenos entalhes, que formam os forames intervertebrais por onde passam os nervos espinais.
Os processos vertebrais
Os processos vertebrais são outra parte importante das vértebras.
As vértebras têm três tipos de processos, a saber
- o processo espinhoso (processus spinosus), que corre diretamente para trás
- existe apenas um e pode ser palpado no dorso sob a pele
- as ligações musculares também se ligam a estes processos
- o processo transverso (processus transversi) é um processo emparelhado
- fixação muscular
- na região torácica e nas fixações das costelas
- o processo articular (processus articulares) é um processo emparelhado
- situam-se num ponto situado atrás do pé do arco vertebral
- a articulação das vértebras situa-se aqui
- contêm cartilagem
Disco intervertebral
Os discos intervertebrais (disci intervertebrales) estão situados entre as vértebras. Fixam-se aos corpos vertebrais e seguem a forma das vértebras.
São flexíveis mas também rígidos, o que assegura a sua função de absorção dos choques e do próprio movimento.
As principais funções dos discos intervertebrais são
- absorção de choques - andar, correr, saltar e movimentos em geral
- estabilização da coluna vertebral
- manutenção do equilíbrio
- equilibrar as forças de compressão e de tração
- distribuí-las por toda a superfície do disco e das vértebras
- estão envolvidos em todos os movimentos da coluna vertebral, de flexão e de rotação do corpo
Tal como as vértebras, os discos variam de tamanho, sendo mais pequenos na região cervical e maiores na região lombar.
Número de discos intervertebrais = 23.
Os discos preenchem os espaços intervertebrais desde as vértebras C2-C3 até L5 e S1.
A tabela mostra a composição dos discos intervertebrais
Parte | Latim | Descrição |
Anel | Ânulus fibrosus |
|
Núcleo | Núcleo pulposus |
|
Cobertura placa | Vertebral placa terminal |
|
Os discos intervertebrais são sujeitos a cargas ao longo de toda a vida, tanto estáticas como dinâmicas.
Com o tempo, a sobrecarga desigual da coluna vertebral provoca alterações que causam dores de costas e outros problemas neurológicos.
O disco, ou mais precisamente o seu núcleo, não é alimentado com sangue e nutrientes.
A nutrição ocorre durante o movimento.
A alternância de tensão e relaxamento do disco cria um fluxo e expulsão de fluido com nutrientes e substâncias residuais. Este fenómeno é especialmente benéfico ao caminhar.
Por outro lado, a inatividade e o sedentarismo afectam-no negativamente, devido à redução da taxa de fluxo de fluidos, o que tem um impacto na nutrição dos discos e, em última análise, na sua funcionalidade.
Articulações intervertebrais
As articulações intervertebrais (articulationes intervertebrales) são responsáveis pelo movimento entre as vértebras.
Estão situadas entre os processos das vértebras cervicais, torácicas e lombares e variam em forma e tamanho consoante a secção da coluna vertebral em que se encontram.
São mais curtas na coluna torácica, onde a amplitude de movimento é menor.
Articulações intervertebrais + capacidade de compressão do disco intervertebral = unidade funcional.
Permitem a flexão para a frente, a flexão para os lados e a rotação e, em certa medida, permitem também o movimento de mola.
Porque é que damos esta informação, perguntam vocês?
A espondilose afecta a região vertebral e o seu segmento ou várias partes da coluna vertebral.
O que é a espondilose?
Espondilose = processo degenerativo.
Afecta o corpo vertebral, os discos, as articulações e os ligamentos, bem como a microcirculação (fornecimento de sangue).
As alterações degenerativas começam normalmente a aparecer na meia-idade e na velhice, podendo até essa altura ser assintomáticas.
Com a idade, a proporção de água no disco altera-se.
Esta alteração do comprimento total do segmento provoca uma disparidade de comprimento em relação às fibras conjuntivas.
O resultado é a instabilidade do segmento vertebral, agravada por uma distribuição incorrecta da carga no disco e no corpo vertebral.
Processo patológico que afecta o disco intervertebral = osteocondrose.
Afetação das pequenas articulações intervertebrais = espondiloartrose.
Este processo patológico alterado provoca pequenas lesões (microtraumas) ao nível do corpo vertebral e do disco. As estruturas destruídas não são cicatrizadas pelo tecido original.
O tecido danificado é substituído por massa óssea - osteófito (crescimento ósseo).
Os osteófitos podem ter diferentes formas, ser assimétricos, mais finos, mais espessos, ter, por exemplo, a forma de espinhos, de bicos ou mesmo formar uma ponte discal, que é, na realidade, uma fusão de duas vértebras, o que provoca a imobilização da parte em questão.
A esclerotização do corpo vertebral - alterações na estrutura da vértebra - pode estar associada.
Através deste processo, o organismo tenta compensar a instabilidade do segmento vertebral, que decorre da hipermobilidade das articulações intervertebrais e do estreitamento da largura do disco.
Os osteófitos podem causar irritação das estruturas circundantes, mas também do tecido nervoso e dos nervos espinais (menos frequentemente), daí a associação com a dor e outros problemas neurológicos.
Formam-se mais frequentemente em locais com uma maior amplitude de movimento da coluna vertebral.
E isso é na base da coluna cervical, torácica e lombar.
Compromissos
No entanto, alguns factores também contribuem para a progressão da doença, como a predisposição genética e a história familiar.
Atualmente, o estilo de vida incorreto é cada vez mais apontado como a principal fonte de problemas da coluna vertebral.
Um estilo de vida sedentário reduz a taxa de transferência de nutrientes para o disco intervertebral, o que afecta negativamente a função adequada a longo prazo.
Factores de risco que coexistem na espondilose:
- Idade
- início da meia-idade
- pico na velhice
- predisposição genética e historial familiar
- estilo de vida sedentário
- doenças metabólicas
- traumatismos
- doenças do sistema cardiovascular
- perturbações do fluxo sanguíneo e da permeabilidade vascular
- sobrecarga dos músculos e dos ligamentos da coluna vertebral
- carga unilateral prolongada
- carga de trabalho e trabalho pesado
- levantamento de cargas
- técnica de elevação incorrecta
- trabalho sedentário
- condução prolongada
- má postura e hábitos de movimento inadequados
Sintomas
Dados radiográficos:
em pessoas com 45 anos em cerca de 50%
em pessoas com 60 anos em mais de 90%
Os crescimentos podem causar irritação das estruturas circundantes. Menos frequentemente, os crescimentos posteriores estão envolvidos na irritação das raízes nervosas, especialmente no caso de espondilose cervical.
A dor é geralmente ligeira e flutuante.
A dor é agravada pela permanência prolongada de pé, sentado, pela persistência numa posição (no trabalho), mas também pelo esforço físico.
A presença de sintomas afecta a localização da espondilose e a sua extensão.
Exemplos: espondilose cervical
Trata-se de um processo degenerativo que afecta a parte cervical da coluna vertebral.
Quando o espaço intervertebral se estreita significativamente, pode ocorrer compressão do nervo devido a determinados movimentos.
Nos casos mais graves, o espaço através do qual os vasos sanguíneos transportam o sangue para a medula espinal ou para o cérebro pode ser restringido.
Consequentemente, existe um problema com o fornecimento de sangue suficiente à parte em questão, dependendo da localização da área afetada.
A dor é geralmente ligeira, podendo ser de longa duração ou recorrente.
A dor pode irradiar para a parte de trás da cabeça, para os ombros e para os membros superiores. A dor pode irradiar para um ou ambos os membros superiores, do ombro para o antebraço e para a mão.
Na espondilose, pode também ocorrer radiculopatia, que é uma irritação da raiz nervosa e que afecta mais frequentemente o segmento cervical C6 e C7.
Neste caso, a dor ocorre no pescoço, dispara para o membro superior, entre as omoplatas ou mesmo para o peito. É acompanhada de formigueiro ou formigueiros (parestesia), fraqueza ou diminuição da sensibilidade. Além disso, está associada a fraqueza muscular no pescoço e no membro associado.
A espondilose que afecta a coluna lombar é designada por espondilose lombar e representa cerca de 10 a 12 % de todas as espondiloses.
Diagnóstico
O exame físico é importante. O exame neurológico, como em todos os problemas da coluna vertebral, analisa a postura, a marcha, a amplitude de movimentos, ou seja, o estado geral da postura e dos movimentos. O especialista examina os reflexos e as manobras.
Os métodos de imagem, como a radiografia, a TAC + mielografia ou a ressonância magnética, são importantes. É acrescentado um exame de EMG (eletromiografia), que consiste na medição dos potenciais eléctricos e da atividade muscular.
É importante diferenciar a espondilose de outras doenças - diagnóstico diferencial, pelo que também é aconselhável efetuar análises laboratoriais ao sangue. Exame do tecido ósseo (densitometria).
Na diferenciação diferencial, é necessário pensar noutras doenças, tais como
- espondilite anquilosante (doença de Bechterew)
- inflamação da coluna vertebral
- espondilopatias
- espondilolistese
- osteoporose
- lesões
- enxaqueca ou cefaleia de tensão
- esclerose lateral amiotrófica ou esclerose múltipla
- e outras
Curso
A espondilose ligeira é geralmente assintomática.
Dependendo da extensão da lesão do segmento vertebral, podem estar associadas dificuldades. Um exemplo é a dor, que pode ser de longa duração e, por vezes, recidivante em períodos de tempo.
A dor pode ser agravada pela permanência prolongada na posição sentada, de pé, numa só posição ou pelo esforço físico, pelo que aumenta durante o dia, devido à carga que se faz sentir durante todo o dia.
A dor é agravada por limitações na mobilidade da parte em questão. Em alternativa, pode haver dor irradiada, por exemplo nos membros.
Se as vértebras cervicais forem afectadas, a dor irradia para o membro superior e, se a região lombar for afetada, para o membro inferior.
A evolução depende diretamente da extensão do envolvimento.
Se os crescimentos ósseos limitarem significativamente o espaço, podem surgir problemas neurológicos mais graves, que se manifestam sob a forma de síndroma radicular.
A dor é acompanhada por parestesias (formigueiro) e fraqueza muscular.
A coluna cervical é a parte mais ágil da coluna vertebral, sendo possível que a dor desta zona se propague para o membro superior, mas também pode estender-se à cabeça, ao peito ou entre as omoplatas.
A coluna torácica é relativamente forte, devido às costelas e à caixa torácica. A dor por espondilose é menos frequente nesta zona, se, por exemplo, a dor irradiar para o peito e ao longo das costelas.
A espondilose na região lombar pode indicar um problema devido à possível opressão de um emaranhado de nervos.
Depois, a dor ocorre nas ancas e no sacro ou nas nádegas, deslocando-se para os membros inferiores. Na radiculopatia, também se verifica uma diminuição da sensibilidade e fraqueza muscular na perna.
A dor no sacro com transferência para as nádegas também pode indicar ciática (inflamação do nervo ciático).
O quadro indica os possíveis problemas decorrentes de lesões nos diferentes segmentos
Secção da coluna vertebral | Descrição do problema |
Secção cervical |
|
Parte torácica |
|
Região lombar |
|
Lembre-se que as formas ligeiras podem ter uma evolução assintomática ou ligeira.
O contrário é...
Incapacidade degenerativa grave. Pode levar a uma mielopatia espondilogénica, a uma diminuição da sensibilidade, da mobilidade e dos reflexos. |
Embora a forma mais ligeira não cause problemas significativos, é importante um tratamento adequado e precoce. É claro que a reabilitação e a atividade física suficiente são necessárias. O objetivo é evitar a progressão da doença, que pode levar à incapacidade numa fase posterior.
Na secção sobre o tratamento, explicamos como é tratada a espondilose.
Como é tratado: título Espondilose
Tratamento da espondilose: Medicação, exercício, reabilitação ou cirurgia
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