A febre tifoide e o seu tratamento, medicamentos e antibióticos
São também administrados medicamentos anti-vómitos e doses elevadas de vitamina C e do complexo B. Se a doença for grave, são também administrados corticosteróides. O repouso do doente, o repouso na cama, a dieta e a prevenção do decúbito são também importantes.
As formas graves da doença podem necessitar de transfusões de sangue ou de cirurgia devido a complicações abdominais. A pessoa é vigiada durante um ano após a cura para detetar a presença de bacilos. Na maioria dos casos, o tratamento com antibióticos não funciona e é necessário remover a vesícula biliar (colecistectomia). É na vesícula biliar que as bactérias se podem instalar.
A febre tifoide tem uma taxa de mortalidade de até 30% se não for tratada.
O tratamento reduz esta taxa para 1%.
A vacinação é a opção correcta para a prevenção.
A vacinação contra a febre tifoide antes de viajar não é obrigatória, mas a proteção da saúde antes de viajar para zonas de risco deve ser uma questão óbvia. Mesmo nos países desenvolvidos, é possível ser infetado, por exemplo, quando são trazidos refugiados dessas zonas. Pode ser portador da infeção e nem sequer o saber.
A vacinação antes de viajar para zonas de risco, tais como
- países tropicais e subtropicais
- América Latina
- Ásia, especialmente o sudeste
- subcontinente indiano
- África
- Destinos turísticos populares, tais como:
- Egipto
- Tunísia
- Turquia
- A infeção também pode ser encontrada nas zonas mediterrânicas
A vacinação deve ser pensada duas semanas antes da viagem. A vacinação deve ser administrada por via oral ou por injeção:
- Vacina oral - é administrada uma vacina oral viva para ativar a imunidade
- 4 doses para pessoas com mais de 5 anos de idade
- a vacinação funciona durante 3 anos
- parentérica - injectada num músculo ou sob a pele
- é administrada uma vacina parentérica polissacárida não viva
- 1 dose
- também é eficaz durante 3 anos
- para pessoas com mais de 5 anos de idade
As vacinas são seguras. Raramente, porém, pode ocorrer um problema gastrointestinal após a ingestão da vacina por via oral. Quando injectada, pode ocorrer uma reação de engasgamento, vermelhidão da pele e inchaço no local da injeção. Pode estar associado um aumento da temperatura corporal ou dor de cabeça. Existem também vacinas combinadas que incluem proteção contra a hepatite A.
